Sapatilhas Coloridas!

Resolvi fazer um post sobre sapatilhas de ponta coloridas, já que muitas pessoas têm dúvidas do momento apropriado para usá-las, como consegui-las e tudo o mais. 


Pontas coloridas normalmente são usadas em apresentações específicas, que têm alguma relação com o figurino. Um exemplo disso é a variação de Rubi abaixo:  

Existem duas formas de conseguir uma sapatilha de ponta colorida. A primeira, é encomendando uma já pintada. A Grishko vende pontas assim, clique aqui para saber mais. O site é em inglês, mas vale a pena dar uma conferida!


A outra maneira é pintando você mesma uma ponta rosa-bebê (da cor original), este blog ensina você a pintar! 


Eu por exemplo sou piraadaaaa na sapatilha preta, acho linda! Por mim, em Lago dos Cisnes, a Odette dançaria com a sapatilha normal e a Odile, com a preta. Já imaginou que arraso? Sim, nada prático, mas vamos combinar, seria lindo! 


São todas muito lindas né? Difícil escolher uma cor só hahah! Vi algumas fotos de sapatilhas de mais de uma cor, bem legal a idéia né? 


E aí, qual vocês gostariam de ter? =)) 
Beijos! 

O poder de um elogio

Boa noite gente. Andei sumida, eu sei, é que na verdade eu andei meio sem idéias para posts novos. Sugestões são muito bem vindas viu? Hahaha! 

Hoje eu voltei muito feliz da aula de ponta. O professor elogiou minha turma, porque hoje ele passou uns exercícios mais avançados, que ele achava que não conseguiríamos fazer, e levamos na boa! 

Todo mundo se sentiu muito melhor o resto da aula, e o aproveitamento foi incrivelmente maior. Tudo isso por causa de um elogio.

A gente acaba não percebendo, mas queremos progresso, naquele momento, naquele lugar. Tudo na hora. Claro que não é assim, por exemplo, o pé que você força hoje é o pé bonito    de amanhã... ou bem depois de amanhã! rs

E sim, nós acabamos desanimando quando o progresso não é aparente. E é incrível como simples palavras gentis de seu professor podem mudar seu dia pra melhor! =) 

Beijos! 

Mayara Magri

Sim, eu sei que eu tô, pra variar, beeeeeem atrasada, mas eu não posso criar um blog e não escrever um post sobre ela!
Alguns sabem, outros não, mas em Fevereiro de 2011 ela conquistou o prêmio do Prix de Lausanne, na Suíça.  Além de escolhida para o primeiro lugar pelo júri especializado por sua performance no balé Coppélia, ela também foi eleita a melhor bailarina pelo público suíço.
A Mayara é uma pessoa simples, mora numa comunidade no Rio de Janeiro, e por dificuldades financeiras não podia pagar aulas de ballet. Felizmente, conseguiu continuar a dançar graças à oportunidade dada pelo projeto social Dançar a Vida, criado em 1999 pela professora Nelma Darzi, que também é diretora artística da escola de dança Petite Danse.
Desde então, o talento da jovem bailarina só fez florescer. Aos onze anos, Mayara venceu o primeiro concurso, e hoje ostenta um currículo de títulos que inclui três competições internacionais e mais de 50 competições no Brasil. Tanto sucesso, é claro, vem acompanhado de muito esforço: Mayara treina várias horas por dia de segunda a sábado.
Ela foi para a Suíça e arrasou! Adoro ela, acho ela uma graça, muito simpática e tem uma elegância invejável, mas ao mesmo tempo um ar de criança sapeca! 

Gostaram? Beijos!

Lada Sartakova

Lada Sartakova é uma pequena bailarina russa muito conhecida, atualmente (se não me engano), com 9 anos. Ela começou a dançar nas pontas aos 6, e é considerada um prodígio. 

É nessas horas que eu penso que foram longe demais. Mas como? Começar nas pontas aos 6? Sem dúvida é muito cedo, e pode acarretar lesões e prejudicar a saúde dela. Ah gente, desculpa, posso ser do contra, o que for, mas acho isso uma judiação, um pecado. Vejam os vídeos abaixo!

O Ballet e suas esposas

Antes de começar, um aviso. Preparem-se para ver muitos textos sobre amor e entrega ao Ballet no meu blog hahaha!

Nunca imaginei que poderia um dia estar tão in love com o Ballet quanto estou agora. Ninguém imagina a proporção dessa entrega, nem eu sei direito. Eu amo tanto que eu não consigo admitir que algumas meninas da minha sala faltem nas aulas por opção, por preguiça, porque preferiram ir ao shopping. Sério mesmo, não dá pra entender.
Sou tão pirada que seria muito legal ouvir "Amanda, aceita o Ballet como seu legítimo esposo e promete amá-lo para todo o sempre?", e dizer sim, sim, sim! Mil vezes sim!!!
Loucuras à parte, penso em mim como o tipo de pessoa que se adapta. Até o meu corte de cabelo foi feito pensando no Ballet. (não deixo muito comprido para o coque ser mais rápido de fazer, e não repico mais porque se não ficam várias mechinhas de cabelo saindo do coque). Sentiram a situação, né? haushasuhsu
Mas infelizmente, a gente sabe que amor não basta. Você tem que fazer acontecer. A gente não diz simplesmente "ah, hoje tô afim de conseguir minha abertura lateral", não é só porque a gente quer que acontece assim, num estalar de dedos. Tem muito suor e muito sangue antes de qualquer resultado. Pense naquela bailarina linda, maravilhosa, perfeita dançando O Lago dos Cisnes naquele vídeo que você assistiu. Ela sofreu, enfrentou pressão, dores, regime marcado e muito mais pra chegar onde ela chegou.
E claro, cada centímetro que você desce na sua abertura é um progresso gigantesco, mas conheça seus limites, e respeite-os. Falo isso por experiência própria! 
Beijos! =) 

Sobre talento.

O que é talento para o Ballet afinal? Vou lhes contar uma história. Na sala das avançadas, tem uma menina que eu sempre observei de longe. Quando chego mais cedo e tenho um tempinho para assistir a aula delas, eu sempre a assisto. Ela é alta, magérrima, pouco bumbum, pouco busto, tem pézão e pernas quilométricas. E finas. Físico perfeito para o ballet. Já nasceu encostando a perna na orelha, e dança que parece que já dançava na barriga da mãe dela. Ela sim, tem talento, e ela nem sonha que eu existo, e que admiro ela desse tanto.

Eu confesso que eu tenho uma certa inveja dela. Mas não uma inveja ruim, eu não desejo mal pra ela, de forma alguma. Pelo contrário. 

Eu penso que eu gostaria demais de ser ela, sabe. Eu não sou nada flexível (na verdade, mais dura que o pinóquio), tenho 1,65, pernas grossas e bastante bumbum. Sou mediana, comum, passo despercebida por aí.   

 Acho que seria legal as pessoas te admirarem tanto por algo que elas acham tão difícil e pra você é moleza. Não queria conseguir encostar a perna na orelha simplesmente, queria saber que eu consigo.

Mas por outro lado, eu penso (não querendo desmerecer quem já nasceu com pézão, flexível e etc), que é muito mais gratificante você conseguir o que você quer ter, e não simplesmente nascer e ter tudo na mão. 

Sério mesmo, Deus sabe o quanto eu luto pra conseguir o que eu quero. Quando eu coloco uma coisa na cabeça, não tem quem tire. Todos os dias eu reservo pelo menos 10 minutos da minha noite pra me alongar e forçar minha abertura, e acho que todo mundo devia fazer o mesmo! Se não pra ganhar flexibilidade, pelo menos para mantê-la. 

Tem gente que tem sim, mais facilidade pra dança, e não faz esforço nenhum pra isso, como é o caso da bailarina que eu tanto admiro. E também tem gente que faz ballet desde criança e você vê que não leva jeito pra coisa. Cada um é cada um né! Seja o que for, técnica se adquire em aula, com prática e acima de tudo, persistência e dedicação. 

Beijos dancers, e nunca desistam!

Dicas de Ballet

Heey gente! Eu sigo um Tumblr chamado Dicas de Ballet há um bom tempo, e acho que é uma boa compartilhar com vocês! =) Ele tem fotos de morreeeer, dicas para melhorar o desenvolvimento, e a dona dele é uma bailarina bem avançada, e pode ajudar bastante caso vocês tenham alguma pergunta. Clique aqui para acessar, divirtam-se!
Beijos!

O tal do alinhamento

Oi dancers, hoje vim discutir um assunto que pra muita gente dá até medo! Alinhamento. Eita coisinha complicada! Todo mundo que não dança tem por fora uma visão bem rígida do Ballet, e entende que tem que ser tudo muito certinho, perfeito. Mas nem imaginam que por trás de um movimento limpo, existem muitas coisas a considerar e pensar, exigindo muita coordenação e concentração.
Alinhamento e postura são muito importantes para o equilíbrio em certos passos, como os giros, para evitar lesões, e para a própria estética do movimento.

Na maioria das vezes, nosso primeiro contato com isso é nos pliés. Quem nunca teve que "entrar dentro da barra" e fazer pliés sem tirar as costas da parede? Pois bem, isso tem um propósito. Para que possamos fazer tudo direitinho (costas retas, essas coisas!), nós temos que ter consciência das nossas linhas corporais. Difícil? É sim, muito, mas nós precisamos praticar, e uma boa forma de começar, é fazer os exercícios observando seu corpo no espelho. 
Outra parte chatinha que algumas vezes a gente esquece de fazer, é apertar o bumbum, esticar bem os joelhos e esticar o pescoço, pra nos alongarmos (o exercício fica bem mais bonito! hahaha). 
Como diz meu professor, o mal da bailarina brasileira é o bumbum (na maioria é maior do que deveria ser comparado ao físico ideal do Ballet, e eu estou incluída rs), mas a gente tem  que se virar como pode, não é mesmo!? 
Muitas vezes a gente só percebe que estava fazendo uma coisa meia-boca quando o professor chama a atenção. Claro que ninguém anda na rua com o bumbum apertado e alongando o pescoço, não é algo natural (pelo menos eu acho né, tem de tudo no mundo aushuashuashs), mas eu particularmente tenho que me policiar, se não quando vejo já tô toda mole! 
Alguns exercícios, como o grand battément, exigem uma atenção especial. Não adianta a sua perna de base ceder e o seu quadril rebolar pra você conseguir uma perna um pouco mais alta. Aprendi que se você faz na altura em que a sua flexibilidade permite, mesmo que não seja muito, mas faz toda durinha e alinhada, seu movimento sai incomparavelmente mais limpo e bonito do que se você se contorcesse toda só pra atingir uma altura que não é sua! Trabalhe, mas do jeito certo! 
Beijos gente!